Eu moro na via cascata,
no canto liberto do rouxinol
e na expressão amargurada
das gentes de Bairro de lata.
Vivo o poema desesperado
das crianças abandonadas
das Cidades incendiadas
e dos sonhos destruídos.
Moro no vento,
no sussurro do mar
e no pensamento que está por detrás,
daquilo que não vês.
Não me busques,
porque é difícil encontrares-me
e se o fizesses.
Não me aceitarias
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